Que não existe e prescinde de aplauso.
Instinto e razão, há males que causo,
Santos pra mim, podem ser erros teus.
Dores e mágoas me afastam do Todo,
Sei, não sou boa e percebo isso já.
Sensível que sou, tampouco sou má,
Qual a flor pura brotando do lodo.
Se perco o senso, é porque sou humana.
Falo o que sinto, pois não sou perfeita
Eu nem sequer pro amor fui eleita,
Felicidade a que sou pouco afeita.
Enredo-me em teias e sou mundana,
Sou casta e pagã, sagrada e profana.
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